7 tendências importantes para cardápios de restaurantes

Veja 7 tendências alimentares que impactam no consumo fora do lar e descubra como e por que se adequar. Neste artigo!

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Casal felizes desfrutando de um almoço romântico em um restaurante, brindando com bebidas geladas e sorrindo um para o outro, com uma incrível vista ao fundo.

A alimentação fora do lar no Brasil está em transformação, impulsionada por tendências que impactam diretamente nos cardápios, ligadas a mudanças no estilo de vida, novas prioridades de consumo e avanços tecnológicos.

Cresce a busca por uma alimentação mais saudável e por alimentos funcionais, enquanto se fortalece o desejo por conveniência, como aquela conseguida através do delivery e da digitalização dos pedidos: esse é o cenário.

Então, restaurantes precisam se adaptar com agilidade, investindo em menus inteligentes, em experiências personalizadas e na adequação de suas práticas aos interesses de quem compra.

Quer saber por onde começar? Continue a leitura! Aproveite e descubra os impactos de tantas transformações no setor.

A mudança nos hábitos alimentares e futuro do foodservice no Brasil

Se os consumidores de bares e restaurantes ao redor do país buscam, cada vez mais, por praticidade, propósito e saúde na hora de escolher o que comer, são esses (e outros!) novos hábitos de consumo que moldam o futuro do foodservice.

Você provavelmente está percebendo uma crescente demanda por alimentação saudável, pratos nutricionalmente mais equilibrados e ingredientes naturais, mas não é só isso que importa:

O cliente quer conveniência e experiências personalizadas. Além de tudo, prefere marcas cujos valores são alinhados aos seus

E como atender a um público cada vez mais diverso, consciente e preocupado com o que consome?

É preciso entender que a relação de quem compra com o que é comprado está indo além da fome e se tornando algo emocional; que o ato de comer fora de casa, em muitos casos, vai além da necessidade e vira parte do estilo de vida de uma pessoa.

Conecte-se ao estilo de vida do público-alvo do seu restaurante!

7 tendências alimentares no Brasil para você conhecer e explorar

Da lista adiante, pelo menos uma vertente pode ser interessante para que o seu negócio crie uma relação de confiança com o consumidor, em que haja partilha das mesmas visões e valores.

Explore-a com atenção, pois ela traz tendências que estão moldando o food. Em seguida, escolha qual você vai abraçar.

1. Dietas plant-based em alta

Quem busca um cardápio plant-based não necessariamente excluiu o consumo de proteínas animais de sua dieta, mas é alguém que prioriza o consumo de alimentos de origem vegetal, como legumes, frutas, grãos e sementes.

Isso significa que tal consumidor tem um propósito: pense assim. E como você vai ajudá-lo a ficar firme ao objetivo alimentar?

Pratos e até bebidas que são uma escolha saudável para o cliente com uma dieta específica e/ou para o planeta não só podem, como devem estar no seu menu.

Ou, pelo menos, a opção de personalizar um item tradicional para “torná-lo” uma opção vegana ou vegetariana.

2. Interesse em alimento funcionais e nutracêuticos

Outra tendência que merece destaque é o crescente interesse por:

  • Alimentos funcionais – aqueles que, além de nutrir, proporcionam benefícios extras à saúde, como fortalecer o sistema imunológico, melhorar a digestão ou auxiliar no controle do colesterol
  • Alimentos nutracêuticos – parte dos funcionais, mas mais focados em combinar nutrientes e compostos bioativos com efeitos terapêuticos comprovados, como alguns suplementos (Ômega 3, probióticos e outros)

Essa tendência mostra que o consumidor está cada vez mais informado e preocupado não só com o sabor do que come, mas também com os efeitos da alimentação sobre o corpo e a mente no longo prazo.

Quer se adequar? Vá além da apresentação do prato e passe a enxergar os alimentos como aliados do bem-estar. Estude o que está em alta nesse sentido no momento: cúrcuma, gengibre, chia, linhaça, castanhas, Kefir, iogurte natural e kombucha.

E, se fizer sentido para a proposta do seu negócio, ofereça sucos ou shots funcionais!

Outra dica valiosa é explorar parcerias com marcas de suplementos e nutracêuticos, agregando valor ao seu menu, modernizando a oferta e criando oportunidades de novas vendas, inclusive no atendimento em balcão.

3. Diferentes estratégias alimentares (dietas low carb e cetogênica e jejum intermitente)

Os consumidores estão querendo levar a forma que comem dentro de casa também para bares e restaurantes, mantendo o estilo de vida até em momentos sociais!

  • Dieta low carb – baseada na redução de carboidratos (como massas, pães, arroz e açúcar) e no aumento da ingestão de proteínas e gorduras boas
  • Dieta cetogênica –  é uma versão mais intensa da low carb, nela, o consumo de carboidratos é drasticamente reduzido, e a alimentação é baseada principalmente em gorduras boas (como azeite, castanhas, abacate) e proteínas moderadas
  • Jejum intermitente – não é uma “dieta”, mas uma estratégia de horários para se alimentar, seus praticantes alternam períodos de jejum com janelas de alimentação e quando comem, priorizam alimentos nutritivos, densos e saciantes

Siga as tendências oferecendo substituições simples e práticas (arroz de couve-flor por mais R$ 2 em vez de arroz branco), criando pratos ricos em proteínas e vegetais e evitando molhos ou geleias com açúcar adicionado!

Comunique essas opções no cardápio ou nas redes sociais, com “etiquetas” que digam algo do tipo: “apropriado para low carb”, “produto amigo da dieta cetogênica” ou “perfeito para quebrar o jejum!”. Isso ajuda demais na escolha.

4. Personalização alimentar

Planos alimentares personalizados, que levam em conta o perfil genético, o metabolismo e o estilo de vida de cada pessoa também são uma crescente, principalmente com tantas ferramentas digitais contribuindo para que os interessados os sigam à risca.

Eles representam uma revolução na alimentação, e restaurantes visando atender consumidores que abraçam a ideia devem apostar em flexibilidade, clareza e autonomia na hora do pedido, oferecendo:

  • “Monte seu próprio prato”
  • “Combine base + proteína + acompanhamentos e molhos”
  • Tabela nutricional completa e de fácil acesso
  • Substituições personalizadas de alguns itens das receitas

E sai na frente quem usa a tecnologia pra fazer isso, hein!

Os cardápios digitais, por exemplo, não só ajudam a incluir ou retirar ingredientes de um prato com apenas alguns cliques, como permitem que o cliente filtre o que quer comer (por nome do insumo, descrição etc.).

5. Culinária afetiva e o carinho (justificado!) pela comfort food

Mais tendências bastante evidentes, as preferências por culinária afetiva ou por aquela comida que dá um conforto para o estômago e o coração seguem em alta.

Aconchego, nostalgia, família, conforto em toda a experiência gastronômica, sensação de pertencimento… Aqui estão as preferências de muitos brasileiros que passam horas, dias, semanas, meses ou até anos longe da refeição fresquinha da casa da mãe ou da avó.

Se faz sentido para o seu negócio e para o seu público:

  • Crie releituras de pratos clássicos, como o escondidinho, o nhoque e o pudim
  • Ofereça ingredientes frescos, temperos caseiros e modos de preparo tradicionais, valorizando o “feito à mão”
  • Adicione uma pitada de storytelling ao seu cardápio, contando a história de cada prato ou sua ligação com a cultura regional ou familiar

Fique sabendo! Comidas “comfort” ou afetivas não precisam ser pesadas: é possível trazer afeto também em versões leves, saudáveis e contemporâneas. O segredo está no sabor e na memória que cada receita evoca.

6. Gastronomia sustentável e combate ao desperdício

Exigência crescente, mais do que tendência, a sustentabilidade merece destaque e vai desde a escolha certa de fornecedores para o restaurante até cuidados para redução de lixo, uso de água e luz e, principalmente, do desperdício de alimentos.

Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, cerca de ⅓ de toda comida produzida no mundo é desperdiçada – e bares e restaurantes são responsáveis por uma parte significativa disso

Crie ou melhore as fichas técnicas por aí, ajuste o tamanho de porções, aproveite alimentos de forma integral (usando talos, cascas e sementes), reduza a pegada de carbono da logística de entregas de produtos e utilize embalagens biodegradáveis.

Pare de imprimir cardápios físicos, avaliando a possibilidade de implementar menus inteligentes e digitais na sua operação.

De quebra, fazendo um pouquinho todo dia,você melhora a imagem do seu negócio, reduz custos no longo prazo e fideliza um público cada vez mais engajado!

7. Digitalização da experiência gastronômica

Finalmente, dentro do que você já leu mais de uma vez no decorrer deste artigo, agarre-se à tendência da digitalização se não quiser ficar para trás.

Explore tecnologias que sejam desenvolvidas para o foodservice e entenda se faz sentido adotá-las, como implementar cada uma delas e com quem contar no decorrer do processo.

Além disso, integre-as ao máximo!

Cardápios digitais integrados a sistemas de gestão, sistemas de pagamento integrados diretamente aos bancos, IAs que ajudam no monitoramento de estoque integradas ao PDV, tudo (de novo!) integrado ao cardápio digital…

O ciclo é sem fim e, com essa evolução, tanto você quanto o seu cliente saem ganhando.

Hoje, as automações no setor de alimentação tornam os processos mais ágeis e eficientes, facilitam o acesso a informações nutricionais detalhadas e ampliam as opções para o consumidor, redesenhando o mercado alimentício como conhecemos, então, não perca a oportunidade de se adequar antes da concorrência.

“E o delivery, não entra na lista de tendência?”

Tendo ficado em alta no decorrer de quase toda a pandemia de coronavírus, o serviço de delivery de bares e restaurantes permanece num patamar de busca mais elevado do que antes da crise sanitária global, e tudo indica que continuará sendo a preferência de muita gente.

Mas, em vez de considerá-lo tendência, considere-o um imperativo – em seguida, busque entender se é exigência do seu público-alvo e, em caso de resposta afirmativa, o que falta para você implementá-lo ou mantê-lo do jeito certo!

Segundo o Sebrae, 76% dos brasileiros usam delivery regularmente e, destes, 69% fazem de 2 a 5 pedidos por mês. Mais de 70% dos estabelecimentos oferecem a alternativa

Agora, se quiser falar de tendência, experimentar um cardápio digital exclusivo para vender no seu delivery pode ser um bom caminho rumo ao sucesso, já que as melhores soluções têm até autoatendimento pelo WhatsApp, e o aplicativo de mensagens instantâneas representa 26% do faturamento das marcas do food, ainda de acordo com o Sebrae.

E isso vale tanto para quem quer aliar as entregas à operação de salão ou balcão quanto para quem trabalha em casa ou produz em dark kitchens!

As outras tendências apresentadas no decorrer deste artigo também impactam no delivery – tanto quanto nos hábitos alimentares e no mercado de restaurantes como um todo –, então, agora você tem tudo o que precisa para entrar em ação.

Analise, teste, pense e repense para proteger suas margens, crescer de forma sustentável e encantar o consumidor!

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