Montar um cardápio para restaurante japonês começa com o básico: decidir os produtos que vão entrar, organizar tudo por categoria, pensar nas descrições de cada item e escolher um layout que combine com a proposta do lugar.
Mas ir além do básico é essencial se você quiser vender mais: o menu precisa ser fácil de entender (e de usar!) por todo mundo. Tanto quem já conhece comida japonesa quanto quem tá pedindo um sushi pela primeira vez deve se deliciar do início ao fim da experiência.
Precisa de um help? Neste guia, você encontra dicas de organização, sugestões de formatos, ideias de linguagem, orientações sobre uso de imagens e vários outros detalhes para criar um cardápio bonito e funcional.
Como montar um cardápio para restaurante japonês?
Antes mesmo de escrever o nome do primeiro prato, pense na estrutura do seu menu e no conceito que será aplicado. Considere os interesses dos consumidores – o que chama atenção do público-alvo, sabe? – e até o formato de operação.
Você vai usar o cardápio como vitrine de um restaurante com algum tipo de rodízio, de um sushi contemporâneo autoral, de um delivery..? Isso impacta desde a escolha dos itens até o jeito de apresentá-los!
Quem abre uma temakeria, por exemplo, precisa destacar o temaki logo de cara, quem serve almoço executivo pode enaltecer combos ou opções para compartilhar etc. Mas não saia correndo para agir por enquanto: fica calmo(a) que vem mais explicação adiante.
5 passos para montar cardápio japonês começando agora
Tendo o serviço do restaurante e o público definidos, você vai precisar seguir algumas etapas até conseguir um cardápio vendedor por inteiro. Elas vão desde a definição da disposição dos produtos até os destaques com elementos visuais.
Aqui está o passo a passo completo. Em seguida, deixamos uma dica bônus importantíssima!
1. Inclua itens essenciais
Um cardápio de comida japonesa precisa ter os clássicos, obrigatoriamente, afinal, isso mostra que a casa domina o básico; defende a proposta. E, por “clássicos”, entenda estas ideias de pratos para cardápio japonês:
Pratos frios
- Sashimi
- Niguiri
- Uramaki
- Hossomaki
- Sunomono
- Combinados variados
Pratos quentes
- Missoshiru
- Hot roll
- Guioza
- Tempurá
- Yakisoba
- Teppan
Ofereça opções simples, mas também versões especiais de sushi. Capriche na variedade, deixe o cliente pedir “sem arroz” se fizer sentido, vendas sushis flambados ou trufados, além de alternativas vegetarianas.
2. Nomeie, descreva e precifique tudo com muita atenção
Faça uma lista completa do que você vai vender, defina os nomes dos produtos de um jeito que seja fácil ler e compreender e use o espaço de descrição do menu para explicar aqueles cujo título é mais complexo ou despertar o interesse do consumidor mesmo nas opções mais comuns.
A descrição sensorial é tudo de bom! Só de pensar em comer um hot roll quentinho com salmão cremoso e tempero especial já dá fome, diz aí.
Some a ela a precificação dos itens do cardápio, considerando que você está vendendo pratos de comida japonesa, que os peixes precisam ser comprados sempre frescos dos fornecedores, a logística é mais complicada e, consequentemente, não dá pra “fazer barato”.
Para precificar, equilibre o seu lucro e a satisfação do cliente quando recebe a conta: calcule custos fixos e variáveis, perdas, variações sazonais do fornecimento, tempo e dificuldade de preparo do item, concorrência, perfil do público-alvo e margem de lucro ideal – pelo menos!
3. Defina as categorias e “encaixe” os itens
Organize o cardápio por categorias para facilitar a leitura, acelerar a escolha e ajudar o cliente a encontrar exatamente o que ele procura. Costumam funcionar bem:
- Entradas frias
- Entradas quentes
- Sushis e sashimis
- Temakis
- Combinados
- Pratos quentes
- Sobremesas
- Bebidas
A imagem abaixo mostra a distribuição num menu físico e, mais adiante, você vai perceber que pode utilizá-la num cardápio digital, ganhando ainda mais atenção por causa das funcionalidades avançadas da tecnologia.
4. Organize os itens em ordem lógica
Dentro de cada categoria, distribua os pratos e as bebidas. Comece pelas alternativas mais “leves” ou usuais e vá progredindo para as mais complexas ou as autorais.
Nessa etapa, combine técnicas de engenharia de cardápio a estratégias de precificação para lucrar mais através da valorização dos pratos mais rentáveis, do uso de preços psicológicos etc.
Lembre-se: um bom cardápio não é só uma lista de pratos, é parte da experiência de consumo!
5. Escolha o layout e “construa” o menu
Defina cores e fontes e até aonde vai sua logomarca e as informações importantes (funcionamento, redes sociais, dentre outras). Escolha fotos, se já as tiver feito, ou organize uma sessão para cliques fresquinhos dos seus pratos. Não use nada da internet.
- Prefira cores que combinem com a identidade do restaurante
- Cuidado com a cor do texto, que precisa ser totalmente legível
- Use tons mais claros para destacar informações
- Tons mais escuros dão um ar de sofisticação
- Cores chamativas ficam para pratos especiais ou promoções
- Equilibre as cores para o olhar do cliente não ficar cansado
- Para a tipografia, escolha fontes simples e legíveis
Finalmente, se você for usar um cardápio tradicional, posicione as fotos perto dos pratos que quer destacar sem exageros para não poluir o conteúdo.
Agora, se for usar cardápio digital, não se preocupe: além de organizar as categorias de um jeito simples, adicionar descrições completas a todos os itens e alterar os preços em tempo real quando precisar, você pode ter até três fotos por produto, incluindo adicionais.
Aproveite e separe imagens saborosas especialmente para a capa do seu menu inteligente!
Vale a pena ter cardápio digital em restaurante japonês?
Sim, cardápios inteligentes, que automatizam do pedido ao pagamento ou ao fechamento da conta, valem a pena para restaurantes japonês com todo e qualquer tipo de serviço: à la carte, rodízio, no balcão, delivery etc.
Implementando um menu digital de verdade, você garante:
- Descrições mais detalhadas para os produtos
- Pedidos mais assertivos por parte dos clientes
- Controle de estoque e custos facilitado
- Destaques visuais de novidades, sugestões e outros
- Ajuste dos pratos e preços em tempo real
- Redução de erros que levam a desperdícios
- Envio dos pedidos diretamente para a cozinha
- Filtros e pesquisa por item
- Vendas sugestivas constantes aumentando o ticket médio
- Atendimento ágil e preparo organizado dos pratos, inclusive em rodízios
- Economia com o fim das impressões e de contratação de freelancers
- Acesso a relatórios de vendas completos
- Fechamento de conta imediato/Pagamento facilitado
- Feedbacks direto pelo cardápio (em tempo real)
- Integração com outros sistemas do restaurante
- E muito mais
Menus físicos ainda têm seu valor, de fato, especialmente em propostas mais tradicionais ou formais, mas nada impede que você atinja um nível de excelência ainda mais alto com soluções digitais, ainda agregando agilidade, praticidade e personalização ao seu atendimento!
Experimente.
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