Repasse do iFood: como funciona hoje?

Descubra, neste artigo, como o iFood faz o repasse de pagamentos aos restaurantes cadastrados. Evite surpresas no seu caixa.

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Homem pensativo trabalhando no computador em um ambiente de café ou restaurante, com expressão concentrada, usando avental preto, cenário aconchegante ao fundo.

O repasse dos pagamentos do iFood para restaurantes que o utilizam funciona com base nos pedidos concluídos e já desconta todas as taxas do aplicativo, que podem variar de 8% a 27%, aproximadamente.

Cada repasse tem prazos específicos, determinados, basicamente, pelo método de pagamento utilizado pelo cliente no ato da compra.

Pode ser que você tenha chegado a este artigo porquê, por essa ou outras razões, descobriu que entender melhor o processo vai ser essencial para o controle financeiro do seu negócio. Acertamos? Se sim,continue a leitura!

E, se a sua ideia for buscar uma alternativa ao marketplace de entregas, fique por aqui também: tem dica de graça (literalmente, inclusive).

Como é feito o repasse do iFood para restaurantes?

Quando um dono de restaurante aborda o tema “repasse do iFood”, está falando do valor que seu estabelecimento recebe pelas vendas feitas no aplicativo de entregas, de forma automatizada, semanalmente.

Cada pedacinho desse valor entra no sistema do iFood toda vez que um cliente finaliza a compra e que o pedido é entregue, e a consolidação do total considera um período sempre de segunda-feira à domingo.

O sistema calcula as deduções e taxas que você confere no próximo tópico e, só então, o pagamento é agendado e o dinheiro cai na conta digital do restaurante, dentro do próprio aplicativo, ou em outra conta previamente cadastrada.

É justamente por causa das cobranças de taxas que muitos gestores se confundem entre o que o iFood aponta como total vendido na plataforma, e o dinheiro que entra, de fato. E essa confusão pode ser prejudicial para a gestão dos negócios.

5 taxas do iFood que são descontadas do repasse: conheça!

Taxas que mudam conforme o meio de pagamento dos pedidos, taxas de serviço que variam de acordo com o plano assinado, deduções ligadas à promoções e até ajustes financeiros excepcionais: tudo precisa ser considerado no cálculo do repasse do iFood.

Pensando em lhe ajudar a garantir uma matemática um pouco mais certeira, listamos adiante algumas porcentagens que não devem passar em branco:

  1. Porcentagem de comissão do iFood– pode chegar a quase 30% do valor de cada pedido e varia de acordo com o tipo de plano
  2. Taxa de pagamento online – é aplicada quando o cliente paga via cartão, Pix ou iFood Pay e fica entre 2,5% e 3,5% na maioria das vezes
  3. Deduções de promoções e cupons – apesar de serem descontos oferecidos pelo app, podem reduzir proporcionalmente o montante líquido pago ao restaurante. Tudo depende da negociação entre o estabelecimento e o iFood
  4. Taxas adicionais – são aplicáveis quando o restaurante participa de campanhas ou ações de marketing do iFood, girando entre 1% e 5% adicionais sobre as vendas ou tendo um valor fixo
  5. Taxa de antecipação de recebíveis – equivale a até 3%, em média, do montante antecipado e é cobrada quando o restaurante opta por receber valores antes do prazo determinado

No mais, não se esqueça de que pedidos cancelados ou estornados precisam ser desconsiderados no seu cálculo! O repasse só se baseia em pedidos oficialmente concluídos.

“Meu volume de vendas impacta em quanto eu vou receber?”

Se você tem esta dúvida, saiba que a resposta é sim, pois, quanto maior o volume, maior o valor absoluto pago em taxas. Por outro lado, vender bem pode significar um maior ganho total e um aumento da visibilidade da marca.

Só saiba também que, a depender do plano do iFood, o tipo de pedido também causará impactos no repasse, a exemplo daqueles para retirada no balcão (custa menos) vs. entregues por motoboy vinculados ao aplicativo (custa mais).

Enfim, quanto mais assertivas forem a sua previsão de demanda e a organização da logística das suas entregas, melhor a sua previsão de repasse e, consequentemente, maior a sua clareza em relação à margem de lucro real do seu negócio.

E é com esse tipo de conhecimento que você vai conseguir tomar decisões verdadeiramente estratégicas sobre precificação, descontos, combos especiais ou até sobre a substituição do uso do marketplace por um Cardápio Digital para Delivery, por exemplo!

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“Vale a pena sair do iFood e fazer delivery próprio?”

Depende, e você pode muito bem usar os dois por um período até descobrir o que faz mais sentido para o seu negócio e o seu público-alvo, uma opção de muitos gestores atualmente, porque o iFood é bom para volume e visibilidade, enquanto o delivery próprio com cardápio digital oferece margens muito maiores.

Sem contar que o delivery próprio costuma ser excelente para fortalecer o relacionamento direto do seu negócio com os consumidores, afinal, através dele, você captura dados e oferece um programa de fidelidade exclusivo, enquanto disponibiliza seus produtos a preços menores porque não precisa pagar taxas!

Ainda, havendo problemas operacionais no marketplace, como quedas de demanda, travamentos, bloqueios ou falhas no repasse, usando um Cardápio Digital para Delivery, você garante que seu restaurante não fique sem vender.

“Falando nisso, o que fazer quando o repasse do iFood não é depositado?”

Quando um problema como esse aparecer, algo que pode acontecer, mesmo com tudo sendo automático, verifique seu painel dentro da plataforma para conferir histórico de pedidos, repasses agendados, valores totais e taxas aplicadas.

Não deixe de verificar também os status de cada pagamento e se houve ajustes feitos por parte do iFood.

Estando tudo certo, seu próximo passo será entrar em contato com o suporte do marketplace, informando a questão e buscando saber se houve atraso ou falha, e “por parte de quem”.

Problemas no cadastro da conta bancária, alinhamentos em aberto sobre cancelamentos ou estornos e solicitações de antecipação com processamento mais demorado são razões comuns para o repasse não cair.

Mas, independentemente do motivo, para evitar a dor de cabeça:

  • Acompanhe diariamente o saldo da sua conta que recebe o repasse
  • Registre direitinho as datas de fechamento dos ciclos
  • Tenha um controle próprio dos valores esperados, separando líquido e bruto
  • Armazene extratos de cada período para identificar divergências rapidamente
  • Crie o hábito de revisar a configuração de promoções

Essa última dica fica como alerta, mesmo se o repasse cair no dia certo, viu? Promoções mal configuradas são uma das maiores causas de surpresas para gestores de negócios presentes no iFood.

Muita gente esquece de revisar regras de coparticipação, validades e limites, o que acaba pesando no valor final!

Calcule repasses, tome decisões, mantenha a saúde do seu negócio – e repita!  

Para além do administrativo, o manejo e controle de repasses vai representar o crescimento sustentável do seu estabelecimento.

Quando você conhece direitinho cada taxa, interpreta corretamente seus extratos e domina o fluxo de entradas e saídas de dinheiro do seu caixa, fica muito mais fácil enxergar sua rentabilidade real e agir com segurança dentro e fora de qualquer marketplace.

A leitura completa deste artigo foi um novo degrau escalado rumo ao sucesso. O resto fica por sua conta! Mãos à obra.

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